tratamentos dependência química 9
Estado Garante Rede Especializada De Tratamento Para Dependência Química
O tratamento moderado é indicado para pessoas que sofrem uma interferência maior na vida social, profissional e familiar. Quando a pessoa já não consegue mais cumprir seus compromissos, relacionamentos, horários, crescimento acadêmico e profissional, deixando tudo para segundo plano, incluindo a saúde. Isso acontece porque o dependente raramente assume que possui um vício em drogas, a família nem sempre confronta para saber da própria pessoa e muito menos ambos os lados tentam entender o outro.
De acordo com o Ministério da Saúde, os atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso abusivo ou dependência química aumentaram 11% no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2019. A dependência química é uma doença crônica reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que afeta cerca de 35 milhões de pessoas no mundo, segundo o Relatório Mundial sobre Drogas. Também acredito que o suporte profissional especializado seja um ponto fundamental para que o uso abusivo de álcool e outras drogas seja abandonado. Levantar esse número é uma tarefa difícil, especialmente porque a dependência química é uma doença crônica, na qual as recaídas podem acontecer. Ao analisar as fases do tratamento de dependência química, é fácil perceber o quão complexo e cheio de desafios ele pode ser.
Ainda percebe-se que um tratamento pós-internação, em unidades de saúde, vem a ser de grande valia tanto para usuários, quanto para familiares, pois isso possibilitaria o aumento da segurança e o encorajaria a seguir abstinente. A expectativa diante da desintoxicação, tanto para pacientes e seus familiares quanto para a sociedade em geral, e mesmo para o poder judiciário, costuma ser alta. Parte-se da ilusão de que, ao desintoxicar-se, o indivíduo cessará sua dependência química, quando, na verdade, diversos estudos têm demonstrado que a desintoxicação sem outros acompanhamentos estão relacionados à recaída (Rigotto e Gomes, 2002). O Caps AD é um serviço especializado em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas. Os serviços prestam atendimento a adultos e adolescentes acima de 15 anos e são divididos em categorias. As clínicas terapêuticas são uma das melhores opções para o tratamento da dependência química, pois, no nosso caso, cada indivíduo recebe o tratamento específico para ele, conforme vamos falar mais a frente.
Englobaram-se aqui características que demonstraram que o fim da internação é vista como a saída da drogadição. Embora se possa pensar que nas demais categorias e subcategorias citadas também esteja previsto o abandono da droga, apenas três dos entrevistados citaram em suas respostas que ao sair pretendem ficar longe das drogas. Isso pode estar associado com o abandono da droga ser visto como algo que já acorreu pouco antes da internação, ou até mesmo por não saberem ao certo se conseguirão ficar sem fazer uso das mesmas. Durante o processo, o autoconhecimento é trabalhado no paciente, para que ele compreenda sua condição, limites e tendências em relação ao consumo de substâncias. Na primeira etapa, o paciente é acolhido e acontece uma conversa com o profissional. Essa conversa acontece para entender mais sobre as queixas e as relações sociais e familiares do indivíduo.
clinica reabilitação feminina
Os tratamentos moderado e grave possuem o mesmo processo, no entanto, os profissionais trabalham as atividades de acordo com a situação e o avanço do paciente. No aconselhamento, o adicto passa por um atendimento terapêutico empírico, para a resolução de problemas imediatos, como conflitos e dilemas relacionados ao consumo de drogas. A avaliação psiquiátrica é feita para analisar a situação mental do paciente, que é de extrema importância. Faz um mês q estou namorando um rapaz adicto confesso q pra mim foi uma surpresa saber q ele está em em recuperação das drogas. Não é fácil lidar com uma pessoa assim mais estou tentando ajudar para q ele não volte ater recaídas!! Por isso pesquisei como lidar com um adicto pra mim conseguir entender e ajudar ele.
O ideal é colocar uma pedra sobre tudo que já aconteceu, como situações ruins ou mentiras e pegar uma folha em branco e começar a reescrever a história. Como em todas as modalidades, a dependência química será tratada a partir de interdisciplinaridade da Terapia Cognitivo – Comportamental (TCC). Os termos “fissura” ou “craving”
Diante disso, é importante que a dependência química seja tratada como qualquer outra doença, exigindo abordagem terapêutica profissional e personalizada. Ela é caracterizada pelo consumo compulsivo e abusivo de substâncias químicas, como álcool e cocaína, que trazem consequências em todas as esferas da vida. Das fases de recuperação da dependência química anteriormente citadas, a fase da reabilitação é a mais crítica, porque, a fase demanda um esforço, dedicação e atenção.
Ainda, não se pode esquecer que uma maneira de viver trazida nas entrevistas é o fato de saber utilizar (bem) o dinheiro e poder usufruir dele como o fazem pessoas que, na visão dos entrevistados, são indivíduos “bem socializados”. O tema dependência química vem se tornando cada vez mais importante, já que vivemos numa sociedade em que o consumo de drogas e o número de usuários vêm crescendo dia-a-dia (Santos e Costa-Rosa, 2007). Conforme o Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID, 2009), a utilização de drogas pode acontecer como uma maneira de obtenção de prazer, de amenizar ansiedade, tensão, medos e até de aliviar dores físicas. Quando utilizada de forma abusiva e repetitiva sem conseguir-se controlar o consumo, frequentemente a droga pode ocasionar dependência. Essa dependência pode ser de fundo psicológico ou fisiológico, sendo que, no primeiro tipo, quando há interrupção do uso da substância, aparece sensação de desconforto e mal-estar, bem como aumento da ansiedade e sensação de vazio. Já no segundo tipo, a dependência apresenta sintomas físicos quando o indivíduo não utiliza a droga, conhecido como “síndrome de abstinência” (CEBRID, 2009).